28 de junho de 2013

Luz natural e uso do flash:

Fazer fotos em locais pouco iluminados já foi um desafio, mas hoje, com os vastos recursos fotográficos e as dicas para aproveitar a luz local, está cada vez mais fácil tirar a foto perfeita.
Nem toda a luz natural é boa, mesmo com os recursos da máquina, em muitos casos ela pede o uso do flash.  O flash de preenchimento retira as sombras duras que ficam no contorno do rosto e corpo, sob sol forte e dá mais naturalidade a foto.  Por isso, uma grande quantidade de luz natural não garante uma foto iluminada, exatamente pelas sombras que proporcionam.
Mas nem só o sol e dias claros dão fotos bonitas. Qualquer clima é adequado para fotografar e resultar fotos lindas. Dias nublados são ótimos para fotos em formato de retratos, onde a luz difusa fica muito bonita e evita as sombras duras. Também é perfeito para flores e plantas.
Os dias com chuva fazem as poças d´água refletirem o céu, a luz dos faróis e semáforos e podem transmitir a sensação de movimento. Por isso, aproveitar todas as condições climáticas dão colorido e história a fotografia, como neblina, chuva e neve.
Os melhores horários para se fotografar com luz natural depende de sua intenção. O amanhecer e pôr-do-sol são perfeitos para paisagens e fotos panorâmicas. A parte da tarde, a partir das 16h, proporciona uma luz que incide lateralmente em construções arqueológicas e monumentos e dá uma ótima textura. Dias calmos e sem ventos dão excelente reflexo em lagos.  Para fotos românticas e com variedade de silhuetas e formas, a iluminação do fim de tarde ensolarado permite a captura de imagens em tons diferenciados.

Em situações de pouca iluminação, a câmera diminui a velocidade do obturador. O uso do tripé é aconselhável para evitar que a foto fique tremida.
Para ambientes internos, não existe horário para fotografar com luz natural, mas dependerá da sua intenção sobre a foto. Se quiser uma imagem mais dramática, escolha um horário ou local com pouca luz disponível. Para ume feito mais suave, aposte na luminosidade natural.
 
Sem abrir mão do flash
O flash embutido na câmera ou o externo é um recurso importantíssimo da máquina e ajudam a fazer uma boa foto, desde que use algumas dicas para usá-lo. O flash embutido da câmera tem cinco regulagens básicas que já fazem grande diferença no resultado final:
- Flash automático é a opção mais usada e é representado pelo desenho de um raio e a palavra auto ao lado. A câmera decide quando o flash será acionado, de acordo com a luz natural em torno do objeto;
- Flash constante tem apenas um raio e fica ligado direto, em qualquer situação;
- Redutor de olhos vermelhos tem um raio e um desenho de olho e ativa o disparo com vários pré-flashs, para forçar a pupila da pessoa fotografada a fechar e impedir que a luz reflita no fundo do olho, que irrigado por veias, fica vermelho;
- Flash desligado tem um raio com sinal de proibido e não é disparado em nenhuma situação;
- Sincronismo lento tem a imagem de uma pessoa com a lua ou uma estrela atrás e o flash trabalha com o obturador mais lento. Ele ilumina o objeto fotografado e também capta a iluminação do ambiente, dando à ideia de movimento a foto, já que congela o objeto em primeiro plano e o fundo fica tremido.

luz do flash é muito dura e precisa ser controlada para evitar chapar a foto e dar sombras, que tiram a naturalidade da imagem.Pode ser usado em ambientes muito iluminados, como flash de preenchimento ou fill flash, para tirar as sombras provocadas pelo excesso de luz. Será ainda mais eficiente se a lente da câmera digital estiver na posição de grande angular, já que câmeras compactas costuma ter maior abertura de diafragma com a lente no menor zoom possível.
Embora diminua a iluminação da cena, descubra a melhor relação entre a velocidade ISO e o uso do flash de sua câmera. Quanto menos o ISSO, menor a existência de ruído e com maior qualidade de imagem. A potência do flash não acompanha o zoom da câmera. Quanto maior o zoom, menor a eficiência do flash.
Em ambientes de muita luz em volta e sombra no centro, o fotômetro mede a luz na cena e não apenas na sombra, tendo a ideia errada de que o flash não é necessário. Por isso, deve ser acionado.

O uso de um difusor na frente do flash quebra a luz dura e transmite mais naturalidade a foto. Um pequeno pedaço de plástico ou papel branco, a frente do flash, diminui o contraste de sombras e deixa a luz mais suave.  O flash não pode ser usado com objetos ou pessoas atrás de superfícies transparentes, como janelas e vidros. A luz do flash reflete o vidro e não fotografa o que é do seu interesse.
Se a câmera for DSLR ou ultrazoom que pode ser usado o flash externo, elas possuem acessórios para difundir a luz. São baratos e muito funcionais, dando um resultado ótimo.
Fotos profissionais
Para fotos perfeitas, o uso do flash embutido ou externo em cima da câmera não é aconselhável. O flash externo fora da câmera direciona a luz e evita as sombras, realçando os melhores pontos do objeto a ser fotografado.
Mas na sua ausência, é possível conseguir efeitos interessantes com a luz dura, apontada diretamente para o alvo a ser fotografado. Fotos verticais, quando a câmera é girada, aponte o flash em frente ao rosto da pessoa. Essa posição é a melhor para flashs diretos pois vem na lateral da imagem, evidenciando menos a luz e dando um efeito mais lavado.
O flash também pode ser apontado para criar o efeito de longa exposição, com o flash congelado, o fundo fica bem mais exposto.  Mas não chegue perto do objeto a ser fotografado, para a luz não estourar  com o excesso de luz.
Tetos e paredes brancas podem refletir a luz do flash, quando são apontados para eles. Assim, a superfície clara distribui a luz, dando uma iluminação difusa e delicada. Assim, as sombras são abolidas e o efeito é bem bonito.
O mesmo efeito pode ser adquirido com o rebatedor.  Se não tem esse acessório, pegue um pedaço de papel ou plástico branco, em cima do flash. Apontado para cima, o rebatedor fará com que uma parte da luz vá para cima e voltará de forma difusa, preenchendo o objeto a ser fotografado. Esse é um dos melhores resultados feitos pelo flash na câmera.

23 de junho de 2013

Você já deu um conselho hoje ?

Se ainda não deu acho difícil terminar o dia e você não arriscar nem que seja uma daqueles conselhos levianos e casuais. Acredito que dar conselhos aquece nosso ego e nos proporciona um sedativo imediato para nossa inércia existencial ou para os sintomas ansiógenos que nos rondam. Vou ser bem assertivo em garantir que você prefere dar conselhos aos outros do que pedi-los. Então é aquela velha estória a maioria dos conselhos que saímos dando são dados e oferecidos sem o consentimento do outro; ou seja, na maioria das vezes nos vemos no direito de saber o que é melhor para sicrano e beltrano. Será? Na verdade existem pessoas e mais pessoas que aconselham e querem ensinar para o outro o que precisam aprender ou que não tem conseguido fazer. Vejo várias pessoas que não conseguem organizar e mudar suas vidas e mesmo assim se colocam num lugar de professores; sábios. Numa tentativa narcísica de auto engrandecimento existencial. Mas o amigo internauta deve estar perguntando e quando o interlocutor pede um conselho; é bem verdade que nessa situação é um pouco diferente. O fato de ser solicitado a dar conselhos não significa atender de imediato; pois você não tem condições de assumir tal responsabilidade pela vida de outra pessoa. Quase sempre a pessoa não consegue colocar em prática as orientações; quase sempre outro será assediado para também aconselhar. Na verdade dar um conselho é muito sério; pois o sujeito que está pedindo muitas vezes não está preparado para receber o mesmo; ou seja, a singularidade existencial faz com que ele não tenha subsídios para digerir e aproveitar o mesmo. E você deve estar atento que o que foi bom ou ruim para você com certeza será diferente para o outro. Então aquela velha estória o homem foi traído pela mulher; o que melhor aconselhar? O rompimento definitivo da relação? A tentativa de resgatar seria mais oportuna? Então apesar de muitos dizerem que a saída para uma traição seria o rompimento; pois não existe mais amor. Na verdade apesar de ser do senso comum e freqüente muitos aconselharem tal postura; devemos entender que tal conselho é raso e linear. Vejo pessoas que traíram por falta de amor sim; mas por ódio; por vingança ou por uma fragilidade qualquer. Então imaginar que sabemos o que é melhor para o outro é uma falácia; muitas vezes nem mesmo os pais sabem o que é melhor para os filhos. Então quando tiver um conflito tome muito cuidado; pois quando você pedir conselhos se coloca numa situação de fragilidade; ou melhor, exibi de maneira explicita os seus medos e temores. Então o conselho que você tanto almeja pode fazer você se tornar refém do outro na medida em que ele saberá intimidades e confidências que você não terá certeza se ele é confiável para confidenciar tanto de sua vida. Somos criados pela igreja e pela sociedade para sermos fraternos e ajudar; mas o que é ajudar nesse caso. Ajudar não é fazer pelo outro; ou muito pelo contrário transferir para ele o que deu certo e errado na sua vida; somos únicos e escolhemos caminhos diversos uns dos outros. Muitas dizem que a religião ajudou muito nesses momentos; pois acredito que a religiosidade é um instrumento mais acertado do que conselhos levianos; na medida em que Deus não lhe aconselha; não aponta; não direciona e muito menos julga. Numa oração você visita o seu interior e trava um diálogo interno consigo mesmo. E nesse instante não será estranho você se sentir mais equilibrado, pois você está tendo a oportunidade de revisitar suas potencialidades e talentos para os enfrentamentos inevitáveis da vida e ter a sensação de que você não está sozinho. Então quando for solicitado a dar conselho que tal fazer o sujeito pensar mais em sua vida através de algo que é muito mais eloquente : o silêncio.